terça-feira, 21 de julho de 2020

Por aqui



Nos dias de trabalho mais a Sul fico a maior parte do tempo num escritório emprestado bem na baixa da capital. Almoço por aqui. É um confinamento um pouco mais doloroso por saber o mar ao virar da esquina, mas resta sempre a esperança de um banho de mar matinal ou ao final do dia.

Hoje, no café-restaurante, era eu a única portuguesa. Imaginam a nacionalidade dos outros? Todos Ingleses. Devem ter boas casas para ficarem de quarentena no regresso. Ou então, ninguém controlará coisa alguma. Não, não são residentes no Algarve, estavam efectivamente de férias. Também oiço os aviões a chegar com alguma regularidade, não posso aferir se exactamente a mesma de antes.

Às vezes, parece simplesmente que andamos a brincar às pandemias, talvez mesmo seja só um jogo on line. Ou simplesmente um jogo do qual não consigo descortinar todas as facetas, muito menos quem serão os vitoriosos. 

~CC~

6 comentários:

  1. Se é um jogo, estou perdida, não sou nada boa nessas coisas.

    Boa tarde e, cuide.se

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  2. Se calhar no fim ninguém é vitorioso e os culpados serão os "inocentes"...
    .
    Abraço
    Cumprimentos poéticos

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    Respostas
    1. Haverá culpados e inocentes como em todas as histórias, mas serão difíceis de descobrir. A realidade parece inventar-se todos os dias diante dos nossos olhos.
      ~CC~

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  3. não sei, o próprio governo parece lamentar que os ingleses não venham; portanto, vindo, devem ficar contentes. Quer-se sol na eira e ãgua no nabal. Logo veremos o que se vai conseguir.
    Mas um banho ao fim da tarde está com tudo:). E é um motivo para que as horas corram mais depressa. Digo eu.

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  4. A nossa subserviência para com eles irrita-me solenemente, se não somos seguros para eles, serão eles seguros para nós?!
    ~CC~

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