sexta-feira, 27 de maio de 2022

É a vida, devagar, devagarinho

 


Como ela, a mais velha lá na cama de hospital, voltar devagarinho à vida.

Com ela, a Cátia, ontem, aqui, cidade que abracei. Com a mesma ambiguidade, a mesma incerteza, essa viagem entre a tristeza e a alegria que fazemos tantas vezes, como se num momento fosse a lágrima a descer, e noutra um belo sorriso, ou, como ela diz, sem jeito para drama ou comédia, há que saber viver no melhor dos dois planos.

É a vida, devagar, devagarinho.

~CC~





6 comentários:

  1. A voz é bastante bonita. E vai ver que a vida espera a mais velha e a si, CC. E a muito mais gente, apesar das ambiguidades que pertencem.
    BFS

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    1. Esta é do primeiro CD, ela agora editou um 2º que ainda não saboreei...obrigada pela nota de esperança.

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  2. Devagar, mas aproveitando tudo o que se pode da vida.

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    1. Nem nós temos plena consciência de quanto devemos aproveitar cada dia...e mesmo eu que não devia esquecer, quantas vezes o faço...

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  3. Gostei da ideia da vida devagar. Quando assim acontece, vai-se abrindo uma janela. Ouvi há dias uma entrevista com a Garota não, na TSF. Eu ia a conduzir e foi um gosto ouvi-la.
    Um bom dia com vagar para poder andar devagar.

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    1. É tão simples a moça...oxalá nunca lhe cheguem os tiques do vedetismo. Uma boa semana Maria Dolores.

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