nesta rua da minha infância aprendi a voar, nunca vou deixar que me cortem as asas
domingo, 16 de novembro de 2025
Musiquinha de Domingo (VIII)
Vou ver se tenho um raminho de Oliveira na caixa do correio. Ou então deixar eu um. Afinal há sempre alguém que nos magoou ou alguém a quem magoámos, é parte do caminho.
Este Tiago Bettencourt deve ser das vozes mais fracas da música portuguesa; de tal forma apagada, que nem consegui captar a letra. Fica a intenção CC. Bom domingo.
Acho que não é bem a voz, mais a modulação que é um tanto monocórdica. Mas esta letra até é bonita e o vídeo também. E embora não seja dos meus preferidos, nunca assisti a um concerto dele, gosto às vezes de ir espreitar os lugares onde naturalmente não vou. E há o raminho de Oliveira...aí reside tanto.
Gosto de Tiago Bettencourt rapaz de nome difícil mas com quid. E gosto-lhe da tonalidade, é suave; por acaso também não entendi bem as palavras da canção, há um instrumento que abafa a voz. O ramo de oliveira parece de uma planta que até tenho no quintal, dá flores amarelas e não tem nada a ver com azeitonas, nem azeite. Mas pronto, vou acreditar que é de oliveira, o rapaz leva o tempo de ramito na mão.
Aí vai: Sonho-te desde o princípio dos tempos Procurei mundos desde que me lembro
Eu sei, nem tudo é mágoa
Pelas cidades de escuros lamentos Pela poesia dos dias cinzentos Pelas areias de longos desertos Pela magia dos tempos incertos
Eu sei, nem tudo é mágoa É salto é golpe de asa É flor é fruto é trégua É trova, é vento, e passa
Sonho-te desde o princípio dos tempos Procurei mundos desde que me lembro Pelas vertigens de planos desfeitos Pelas miragens de sonhos perfeitos
Eu sei, nem tudo é mágoa É salto é golpe de asa É flor é fruto é trégua É trova, é vento, e passa
E cada caminho, escolha ou destino Serve uma só canção E em cada lembrança, como criança Vejo uma direção
Eu sei, nem tudo é mágoa É salto é golpe de asa É flor é fruto é trégua
É guerra, é fogo, é água É Sol, é chuva e sara É trova do vento que passa
Quanto ao raminho, também fiquei com dúvidas. Mas é o que faz sentido pois significa reconciliação e paz (assim bebido na Grécia Antiga). E ele no final oferece-o. Boa semana, vem aí o frio.
gosto do Tiago e vê-lo ao vivo dá uma imagem muito diferente do seu trabalho de estúdio, para além de ser um ser muito simples e de conversa fácil, sem quaisquer vedetismos.
Também acho. Fiquei com vontade de o ir ver, até porque este CD é mais diversificado, por vezes tinha a sensação que ele cantava sempre a mesma canção. É preciso ouvir para além do que a rádio escolhe passar, quase sempre só uma e a mesma música.
Este Tiago Bettencourt deve ser das vozes mais fracas da música portuguesa; de tal forma apagada, que nem consegui captar a letra.
ResponderEliminarFica a intenção CC. Bom domingo.
Acho que não é bem a voz, mais a modulação que é um tanto monocórdica. Mas esta letra até é bonita e o vídeo também. E embora não seja dos meus preferidos, nunca assisti a um concerto dele, gosto às vezes de ir espreitar os lugares onde naturalmente não vou. E há o raminho de Oliveira...aí reside tanto.
EliminarGosto de Tiago Bettencourt rapaz de nome difícil mas com quid. E gosto-lhe da tonalidade, é suave; por acaso também não entendi bem as palavras da canção, há um instrumento que abafa a voz. O ramo de oliveira parece de uma planta que até tenho no quintal, dá flores amarelas e não tem nada a ver com azeitonas, nem azeite. Mas pronto, vou acreditar que é de oliveira, o rapaz leva o tempo de ramito na mão.
ResponderEliminarAí vai:
EliminarSonho-te desde o princípio dos tempos
Procurei mundos desde que me lembro
Eu sei, nem tudo é mágoa
Pelas cidades de escuros lamentos
Pela poesia dos dias cinzentos
Pelas areias de longos desertos
Pela magia dos tempos incertos
Eu sei, nem tudo é mágoa
É salto é golpe de asa
É flor é fruto é trégua
É trova, é vento, e passa
Sonho-te desde o princípio dos tempos
Procurei mundos desde que me lembro
Pelas vertigens de planos desfeitos
Pelas miragens de sonhos perfeitos
Eu sei, nem tudo é mágoa
É salto é golpe de asa
É flor é fruto é trégua
É trova, é vento, e passa
E cada caminho, escolha ou destino
Serve uma só canção
E em cada lembrança, como criança
Vejo uma direção
Eu sei, nem tudo é mágoa
É salto é golpe de asa
É flor é fruto é trégua
É guerra, é fogo, é água
É Sol, é chuva e sara
É trova do vento que passa
Quanto ao raminho, também fiquei com dúvidas. Mas é o que faz sentido pois significa reconciliação e paz (assim bebido na Grécia Antiga). E ele no final oferece-o. Boa semana, vem aí o frio.
No inverno ainda não descobri o que mais detesto - se o frio, se a chuva. Há que aguentá-los, é a sua hora.
ResponderEliminarOra bolas, esqueci-me de agradecer a letra que aqui pôs para mim, CC. Bem haja.
ResponderEliminarComo diz um dos meus filhotes, "é razoavelzinha":)
Bonitinha na sua simplicidade. Trouxe-me paz, como o vídeo.
Eliminargosto do Tiago e vê-lo ao vivo dá uma imagem muito diferente do seu trabalho de estúdio, para além de ser um ser muito simples e de conversa fácil, sem quaisquer vedetismos.
ResponderEliminarTambém acho. Fiquei com vontade de o ir ver, até porque este CD é mais diversificado, por vezes tinha a sensação que ele cantava sempre a mesma canção. É preciso ouvir para além do que a rádio escolhe passar, quase sempre só uma e a mesma música.
EliminarEu gostei do video e da canção.
ResponderEliminarE a letra é simples mas não é de todo má.
Boa semana.
Um beijo
:)
Pois não, há muitos que se dizem poetas que não dizem tanto...Bom fds. Beijinho
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