Por já ter rapado o cabelo e ter sentido a violência de (ter de) o fazer, imagino a dor misturada com revolta dessas mulheres que com as suas próprias tesouras cortam pedaço a pedaço o cabelo que não estão autorizadas a mostrar ao mundo. Que coragem a delas.
Ainda nos querem convencer que aqueles panos que as cobrem são uma opção, que é (a) cultura. Se é cultura, cada um deveria poder optar por usar ou não usar. Um véu mal posto como passaporte para a morte em pleno século XXI, que arrepio frio me percorre a espinha.
~CC~