O teu abraço ficou retido no fim da auto-estrada, a cerca de 250km de distância. O teu abraço ficou perdido numa outra região, outro mar, outro horizonte. Esperança que ainda assim o guardes para mim.
Com o limão do teu quintal fiz um chá para ver se nele se diluía uma parte do calor desse abraço ausente, agora que o meu corpo parece tão desfeito pela invasão viral ou bacteriana que o frio trouxe e o sol não conseguiu afastar. Acatei a tua recomendação de fazer um caril. São crenças antigas e enraizadas de que certos odores nos restituem a respiração. Certos abraços também.
~CC~
há alturas em que nos agarramos a tudo o que possa substituir um abraço ausente, em vão ... :)
ResponderEliminarPois é Ana, mas sou boa nisso de substituir (chá é reconfortante), de transferir (não está um abraço mas estão outros) e de me tranquilizar (o abraço virá), tudo coisas que só a idade fui conquistando.
ResponderEliminarPois é Ana, mas sou boa nisso de substituir (chá é reconfortante), de transferir (não está um abraço mas estão outros) e de me tranquilizar (o abraço virá), tudo coisas que só a idade fui conquistando.
ResponderEliminaré verdade, se a idade trouxer sabedoria, traz serenidade :)
ResponderEliminarbeijo, CC