Hoje, eu e mais 55 pessoas, entre os 15 e os 89, tornámos limoeiros árvores com flores de múltiplas cores e feitios. Cheios de trapilho, crochet, tecidos, eles já não eram apenas a natureza mas falavam connosco numa língua quase humana, surpreendidos pela companhia, pelo afago, pela transformação. Durante uns dias serão árvores encantadas e com nomes deslumbrados.
Faltou-nos, contudo, o contrário, enchermos o nosso cabelo de folhas e abrimos os nossos braços para deixarmos cair limões. Foi bonito mas desequilibrado, como sempre os humanos ganharam.
~CC~
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