Já fez um mês que saí do hospital e voltarei hoje para uma nova e dizem breve intervenção cirúrgica, está previsto sair hoje ainda.
O meu medo reside na palavra previsão. Da última vez estava prevista uma semana de internamento e uma operação mas fiquei um mês inteiro e realizei duas. Como tal, tenho medo daquele bloco operatório e do que lá se poderá passar. O medo, quando nos apanha, tende a alastrar-se como uma coisa irracional, invade tudo e não deixa espaço para pensar. Estou a lutar contra ele com todas as minhas forças mas as vitórias neste campo costumam ser apenas parciais. Contento-me com um empate com o medo.
~CC~
um empata é bom. ensinaram-me a dar-lhe um nome e conversar com ele, como se fosse uma pessoa. são mais as vezes que me esqueço, mas sei que resulta :)
ResponderEliminarsabe o que lhe desejo, CC, não preciso de pôr em palavras que parecem sempre tão parcas, tão vazias, tão frias.
abraço forte
O medo parece invisível, mas não é. Tem olhos, pernas e braços que nos prendem, paralisam. Quanto mais inconfessado, mais dominante se torna. Por isso, é de certa forma libertador falarmos dele. E eu cá estou para lhe dar um forte abraço, dizer que acredito que as previsões estão certas, que tudo vai correr de forma linear e, já agora, também para lhe dizer que a admiro muito.
ResponderEliminarUm abraço apertado, CC :)
Que corra tudo bem lá no bloco operatório e que o medo perca essa batalha.
ResponderEliminarUm abraço apertado, CC.
Obrigada a todas por virem até aqui, por estarem comigo.
ResponderEliminar(é já daqui a bocadinho)
~CC~
Sei muito bem do que fala. Faço votos para que tudo corra bem
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