- Embrulho-o para presente?!
- Não, não é preciso?
- Mas quer talão de troca? É que a menina pode querer trocar?
É certo que o pijama era cor de rosa e tinha cinco bolinhas felpudas a enfeitar a argola do fecho. Já não vou tão longe que possa colocá-la a equacionar a hipótese de ser para um rapaz, não pela cor, mas pelo facto da loja não vender roupa masculina. Mas como não pensou que pudesse ser para mim?! Há mais preconceitos para além do género e creio que a conotação de certas coisas com determinadas faixas etárias é uma delas, não obstante termos melhorado muito. Li há uns tempos que tal preconceito até tem a designação de idadismo.
Gosto de cor de rosa, sobretudo o rosa velho, sempre gostei, não deixarei de o fazer por uma questão de género ou idade. Também gosto de amarelo e de todos os tons entre este e o castanho. O preto, esse é que se calhar abandonarei com o envelhecimento.
Fico a pensar também na formação que estes funcionários terão ou não para o atendimento ao público. É que esta foi uma aberração pequena comparada com outras que já presenciei. Mas a que mais me revolta é a tentativa que já vi muitas vezes de vender tudo e mais alguma coisa aos velhotes, sobretudo nas farmácias quando eles vão lá queixar-se e muito raramente e por iniciativa deles lhes perguntarem se querem genéricos.
~CC~
Preocupa-me imenso ver o comércio misturar-se com a saúde.
ResponderEliminarE sim, também está a chegar ás farmácias.
Pois é Luís, posso dizer-lhe que já venderam creme para as rugas à minha mãe com 90 anos.
ResponderEliminar~CC~