Os erros dos outros causam-me alguma zanga, os meus uma insuportável dor. Em vez de me perdoar, considerando que o erro foi tudo menos deliberado, volto a esse momento em que fui tudo menos o que quero e julgo ser e sinto-o como se fosse um punhal a cortar-me por dentro. Compreendo assim que a ferida que causo a mim própria é mais difícil de sarar do que aquela que é causada por outros. Consegui muito ao longo dos anos, sem livros de auto-ajuda e sem divãs de psicanálise, mas nunca me consegui livrar deste alto nível de exigência, do qual sou, sem dúvida, a primeira vítima.
~CC~
Tem sorte, os seus erros não são deliberados. Os meus, de vez em quando, são-no.
ResponderEliminarAh, ah...mazinha Bea, custa a acreditar!
ResponderEliminar~CC~
mazinha...porquê?! dos seus erros está sempre desculpada - não são deliberados; dos meus, na maioria deliberados - aos que não, passo à frente e pronto -, não penso muito neles, são sinal da humanidade que me percorre, aceito-os (acho eu); fico é com responsabilidade acrescida em relação aos lesados:). Ossos do ofício, que é como quem diz, da minha condição.
ResponderEliminarSe mal pergunte, é a mesma CC que tinha no perfil uma chávena de café com creme e um coração dentro que só vi para aí à milionésima vez? Se não...no problem.
Bea, a minha exigência para comigo própria esmaga-me um bocadinho, por isso admiro a forma como admite errar e era a isso que me referia...esse assumir de nossa própria malvadez, mesmo que em dose pequena, é uma boa coisa mas eu nunca consegui tal. Chávena de café com creme, não, acho que não...mas não desdenho tal. Há mais CC aí pela NET, por isso embalo os meus C em ondas do mar:)
ResponderEliminar~CC~
Apraz-me a ideia de ser um bocadinho malvada :). Mas talvez seja só da ideia, na realidade não me penso malvada, mas fraca. Malvado é fazer mal a outrém querendo fazê-lo, não é isso que me move. Mas também não sou inocente. E acredito que a maioria das pessoas está neste patamar.
ResponderEliminarMas olhe que era um a foto espectacular aquela:). Não me lembro se a dita CC era alguma coisa de jeito.