segunda-feira, 1 de junho de 2020

Duvida metódica



Quais são mais importante(s), a(s) pessoas que escolhemos para o confinamento ou as que escolhemos para o desconfinamento?

Ou será que umas e outras terão que ter características diferentes?

Isto se as pudermos escolher, há simplesmente quem não tenha tido escolha.

~CC~


15 comentários:

  1. As pessoas até podem ser as mesmas. A forma como entenderam o confinamento é que me parece não ser a mesma que estão a entender o desconfinamento. É isso é tão perigoso.
    .
    Um dia feliz

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    1. É que o primeiro é triste e o segundo alegre, por isso entende-se. Mas há que moderar- a tristeza e a alegria.
      ~CC~

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  2. Não me parece bem andar a escolher pessoas. O caso é que muito pouca gente se deve ter dado a tal luxo. O confinamento em geral fez-se em família e o desconfinamento, embora possa incluir maior número de elementos familiares, é bem capaz de ser extensivo a alguns amigos.

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  3. Então Bea, uma das coisas boas da vida não é podermos escolher com quem queremos estar?
    ~CC~

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  4. CC, tenho para mim que a importância das pessoas, aquilo que elas representam para nós e por isso as escolhemos ou delas nos afastamos, não deve estar dependente dos acontecimentos ou do que há à volta.

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    1. Mas olhe que muitas vezes está, as relações são permeáveis ao que acontece à volta delas, não existem numa redoma. Há até quem numa fase da nossa vida seja importante e que numa outra essa importância venha a diminuir e isso pode nem depender tanto da pessoa em si, mas da fase da vida que estamos a viver. Mas é bonita a sua ideia, compreendo-a também.

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    2. Revejo-me no entendimento de que a importância que as pessoas têm para cada um, revela-se sobretudo no curso normal dos dias e não nos picos da adversidade ou do estar muito bem. Quem assim apareceu ou aparece, passou ou passa rápido por mim.

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  5. A questão que levanta, e que a princípio me parecia menosprezível, analisando melhor não é tão despicienda assim.
    Durante o período de confinamento ficámos retidos à família nuclear restrita ao lar. Agora podemos alargar aos amigos, outros familiares, etc.
    Portanto a questão que me parece que a CC gostaria de ver respondida é qual destes dois núcleos (o mais restrito e o mais alargado) é mais importante para cada um, e por outro lado, associá-los a um periodo de tristeza e outro de maior alegria. A resposta politicamente correta seria os dois, porém se me permite, não o vou ser. Os amigos, no período de confinamento não os vimos porque tivemos medo que eles nos pudessem contagiar e eles não queriam estar connosco com medo que nós os pudéssemos contagiar - isto para além de seguirmos as normas da DGS.
    A CC em jeito de resposta à Bea, pergunta se as coisas boas da vida não é podermos escolher com quem queremos estar?
    Ora a sabedoria popular diz-nos que é na doença que se conhecem os verdadeiros amigos. Eu acrescento: e os verdadeiros amores. Mas esta pandemia foi diferente, obrigou toda a gente a ficar EM CASA, portanto o dito popular não se aplica. Mas que ambos tivemos medo lá isso tivemos.
    Agora que podemos socializar um pouco, parece injusto esqueceremos quem connosco conviveu durante dois meses intramuros. Mesmo que estejamos todos fartos de ver as mesmas caras e de estarmos desejosos de nos encontrarmos com "OS OUTROS".
    Voltando à sabedoria popular, dizem os amantes, no auge do desespero, face ao abandono: “Quem te comeu a carne que te roa os ossos.” Que é como quem diz: “Vai lá ter com o outro ou com a outra que nunca deixaste. Agora que envelheceste e o que aí vem não deve ser bom, não sou eu que te vou empurrar a cadeira de rodas.”
    Desculpe o arrazoado e se me permite... um beijinho. Boa noite.

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    1. Joaquim, isso para quem tem família nuclear, não é? Outros escolheram essa família ou uma parte dela. De qualquer modo gosto da questão que levanta: as pessoas que arrumam a cozinha connosco são também aquelas que convidamos para um gin numa esplanada ao fim da tarde? Conheço muita gente que usa essa família nuclear como o colo onde há segurança e conforto mas depois se esquece dela para a viagem, a aventura, o divertimento.
      ~CC~

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  6. Sem dúvida. Mas escolhemos pouco e talvez a vida seja mesmo para ser assim.

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  7. Bea, ainda escolhemos umas quantas: parceiros e amigos:)
    ~CC~

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  8. verdade, o copo está meio cheio:).

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  9. As que escolhemos para o confinamento. Não tenho dúvidas. Estas são os alicerces, as outras a decoração :)

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    1. Ah Ana, o confinamento é um teste difícil sem dúvida, é pesado...já o desconfinamento tem essa leveza...por isso compreendo a analogia:)

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    2. foi um teste difícil para muita gente. Eu tive a sorte de ficar com os meus rapazes e de poder visitar a minha mãe que mora aqui no prédio. Em suma, estive em família como nunca antes. Mas fez-me falta falar com 'pessoas' para além das minhas e ainda faz.
      Bom fim de dia, CC

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