Eram homens e mulheres muito solitários os que no tempo da Rosa Mota e do Carlos Lopes saiam ao entardecer, treinavam a sério e com um objetivo profissional, por isso eram muito poucos.
No crepúsculo deste último Domingo eram mais, muito mais e de todos os tipos e feitios, ninguém a parecer-me capaz de se lançar na maratona. É impressionante como a Pandemia trouxe as pessoas à rua para caminhar, correr e andar de bicicleta, quase as únicas actividades que não lhes foram vedadas. Eu se pudesse caminhava mais, muito mais, mas não queria viciar-me, certas pessoas fizeram-no, tal como antes em relação ao ginásio. Talvez porque para mim caminhar não é mexer o corpo ou puxar por ele mas é sempre andar de nariz no ar, observar, respirar.
O que eu ainda nunca tinha visto e vi este Domingo era um casal a correr e simultaneamente a empurrar o carrinho do bebé, assim satisfeitos, estrada fora...
~CC~
CC, não seriam Carlos Lopes, corriam apenas a maratona da vida, certamente. Não é que se crie vício, mas perder tais momentos em fase de pandemia, pode crer, é penoso, são respirações livres e mais necessárias que nunca.
ResponderEliminarCorrer e empurrar um carrinho de bebé...os pais é que sabem o passo a que o trio se desloca; não me parece coisa muito segura, mas os bebés adoram essas cenas.
Bom Dia.
Ah, ah...eu pensei uma coisa parva...que aquele bebé quando começasse a andar, seria logo em passo de corrida:)
ResponderEliminar~CC~