Duvidei quando me disse que o pão durava seis dias, não criava bolor. Foi por acaso que parei à porta deles, em todo o Sul não têm uma única loja. Parece que recuperam receitas antigas e usam massa mãe. Contudo, a loja é um mimo moderno. Estas conjugações interessam-me, como é que podemos conjugar coisas, recuperar o bom que perdemos com coisas que a modernidade nos trouxe.
Certo é que já lá vão três dias e o pão parece igual ao primeiro dia. Tem um toque azedo que adoro, o pão tem naturalmente esse sabor, se não lhe acrescentarem açúcar como acontece em muitos, muitos casos. Experimentem olhar para a composição do pão comprado no supermercado. E nem todas as padarias são muito melhores. Fazer pão em casa também é uma boa opção, como aliás fazer quase tudo o que pudermos. Mas falta-nos tempo, às vezes paciência.
Certo é que o pão azedo com o doce de ameixa que a amiga fez e nos trouxe num frasquinho tem todo um outro sabor. Hei-de também experimentar fazer marmelada para combinar com a entrada no Outono.
~CC~
Há pão de qualidade em Portugal, mas é preciso saber encontrá-lo. E esse com marmelada deve ser bom na mesma (é bom com tudo e até comido sozinho). Gosto do cheiro das padarias, da senhora que vende o pão, de outras coisas que só o comprá-lo traz. Mas, para quem gosta e é fã, a máquina do pão talvez seja indispensável.
ResponderEliminarBea, em Portugal certamente melhor do que por essa Europa fora...ainda assim, há que ser vigilante, problema está nos químicos, açúcar e tempo de fermentação...o desafio está na conciliação das coisas, não podemos certamente voltar ao tempo das cavernas (ah, ah, nesse tempo ainda nem havia cereais) mas há coisas da modernidade que são tão más que está na altura de as recusarmos.
ResponderEliminar~CC~