Não vos acontece uma frase, um título de um livro, uma palavra andar agarrada a vós, infiltrando-se em tudo?!
Está a acontecer-me com "O tempo, esse grande escultor". E creio que não é pela escritora, que li, sem me deslumbrar. A frase é que é magnifica.
Embora esse escultor que é o tempo teime em esmagar-me. Não pelas rugas, pela deformação do corpo, pelo esgotamento da energia...é mais por me faltar em horas e minutos a cada dia que finda. As longas listas de coisas em que só em metade marco um certo, a indicar que está feito. A vã promessa a cada ano que não será assim. Um dia conseguirei. E esta frase não andará agarrada a mim, será outra, mais leve.
~CC~
Não sei mesmo como é que pode sequer admitir que haverá um tempo em que consiga cumprir todo o proposto, CC. Isto porque, de ano para ano, cada vez mais, aumenta o tempo que gastamos nas tarefas, sejam as que forem. Não agilizamos com a idade. Portanto, digo eu, o melhor será reduzir a quantidade:). Não vamos para novas, se não cumpre num ano, como consegui-lo no seguinte?!
ResponderEliminarEstamos sujeitos ao tempo e não há como evitá-lo. Mas, quem sabe, é esse irremediável que torna a vida tão única e maravilhosa. E uma das nossas funções nela é sermos gratos. Infinitamente gratos ao tempo fugaz.
Bom dia:).
Li esse livro há anos e o título não mais me abandonou. O tempo vai-nos, de facto, esculpindo o corpo e a alma.
ResponderEliminarUm bom domingo, CC
Há coisas que custam a aprender Bea, a mim custa-me em particular perceber que o tempo que tenho não chega para o tanto que quero fazer. E quando penso que evoluí, verifico que afinal não consegui. Talvez um dia chegue lá.
ResponderEliminarBom Domingo
~CC~
Quanto mais o tempo passa, mais coisas deixamos por fazer. È inevitável, mas também doloroso.
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