Quando às vezes espreito os teus olhos, aparece lá no fundo um miúdo tão rebelde quanto encantado pelo mundo. Quando às vezes espreito os teus olhos, surge um adulto que ainda quer aprender coisas, alguém que não desistiu do apetite da vida. Não obstante o vazio que ronda de quando em quando, do fundo dos fundos emerges sempre. Brindo hoje, com muita ternura, a esse que se ergue e se reconstrói. Brindo também ao desamor não ter vencido.
Não deixes secar o rio da tua infância, bebe dele e dos futuros possíveis.
~CC~
Tão bonito, CC. Imagino que esse ele seja também um ser especial, a merecer as suas palavras.
ResponderEliminarBoa noite