Quando o meu pai ficou muito doente e não tinha mais ninguém que cuidasse dele, apenas as filhas com as quais nunca tinha vivido, tive pela primeira vez a noção do que era o perdão. É uma generosa aceitação do erro do outro que fazemos pelo que resta em nós de amor por essa pessoa. E quanto mais perdoamos mais esse amor é capaz de fluir em nós com uma sensação enorme de paz. Superar a nossa zanga não é dizer que ela não existe, é saber passar a pomada certa na cicatriz e sentir que quando passamos os dedos na pele, ela está lá mas já não dói.
Se os outros nos afectam às vezes ferem-nos, é inevitável.
~CC~
Quando assim é, garantimo-nos mais serenidade.
ResponderEliminarUm abraço, deste mar de pedras, onde a chuva e o frio nos fazem companhia. :)
Estou quase a ir a Vila Real (é no ínicio de Março) mas ainda é longe de si...ou não?
ResponderEliminarAbraços do sul das amendoeiras, ainda assim chuvoso.
~CC~
CC, fica a 50 minutos. Quem sabe não dá para um café? Abraço. :)
ResponderEliminarTão difícil isso, CC. Se conseguiu...respeitosas saudações :)
ResponderEliminarDeep, se der...irei!
ResponderEliminarMaria, muito difícil sem dúvida. Quando é a morte que sentimos pairar sobre o outro é ainda assim mais fácil, é a despedida em paz.
~CC~