terça-feira, 4 de junho de 2013

Cinema junto ao meu rio



Quando não se tem nem bem uma pátria, nem bem uma cidade e muito menos um rio que corra na nossa aldeia, adopta-se ou co-adopta-se. Eu adoptei o rio Sado por correr ao contrário, nascer no Alentejo (quem diria que há rios que nascem no Alentejo) e abraçar o Atlântico. Gostaria de o radiografar bocadinho a bocadinho como se faz aos corpos amados. E depois há o Festróia (começa já na Sexta).  O Festróia nunca desilude, este ano o país de homenagem é a Bélgica (é sempre dedicado a um país que tenha uma produção anual inferior a 25 filmes) e o tema... Que atrevimento num tempo de desilusão como este ter como tema o amor.
 
~CC~
 
 
 
 

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