Às vezes canso-me, mas quase sempre batalho.
Uma batalha longa, como uma corrida de fundo, sem fim à vista. Uma batalha pela Educação, pela Escola, outra Educação, outra Escola. De vez em quando, contudo, acho que a escola tal como existe está de tal forma esgotada que devia acabar.
Ontem mesmo, um sábado de manhã, tão precioso para ver chover. E eu lá, na batalha. Trabalhar com adultos e profissionais é muito mais difícil do que com jovens em formação. Perguntando pelas perguntas que fazem. Pela importância de fazer perguntas, de deixar fazer perguntas. Como diz Tony Wagner, uma criança de 4 anos faz cerca de 100 perguntas por dia. E na conversa eles dizem: os alunos olham para as perguntas à procura da rasteira...e só lhes interessa a resposta. E quem lhes ensinou tal coisa? Emudecem, olham para o lado, mas há gente corajosa no meio: fomos nós.
Desafiamos, confrontamos, confortamos às vezes que também é preciso e ninguém retira a dificuldade do ofício. Ao fim de dois dias alguns anunciam que vão desistir. Dantes talvez me preocupasse, arrepiasse caminho. Agora não, se não há algum conflito, não há mudança. Sim, quem não está a gostar, pode desistir, há mais caminhos, cada um trilha o que quer. Ficarão por certo alguns e com esses também aprenderemos coisas.
~CC~
Desafiamos, confrontamos, confortamos às vezes que também é preciso e ninguém retira a dificuldade do ofício. Ao fim de dois dias alguns anunciam que vão desistir. Dantes talvez me preocupasse, arrepiasse caminho. Agora não, se não há algum conflito, não há mudança. Sim, quem não está a gostar, pode desistir, há mais caminhos, cada um trilha o que quer. Ficarão por certo alguns e com esses também aprenderemos coisas.
~CC~
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