Como dispenso chá e croquetes, se me permite, volto ao tema de há uns dias atrás, sobre essa essa espécie em vias de extinção - o romântico - aproveitando para lhe deixar uma partilha, que poderá saborear acompanhada de um gin.
Quem é a Rita? A Rita é a minha música nova, mas também uma miúda que eu conheci num bar, e a quem perdi o rasto. Talvez esta música, e as redes sociais, sirvam para a reencontrar. Quem sabe. Tudo o que sou está nesta música. Romântico, num mundo que é cada vez menos romântico e mais pragmático e funcional. Será que há futuro para os românticos? Provavelmente não. Que se lixe. Alguém tem que recordar de vez em quando que o amor já foi analógico antes de ser digital. Já teve cheiro, textura e sabor e eram precisamente os sentidos carentes de hoje em dia – o olfacto e o toque, e o sabor – que definiam muitas vezes os contornos da imaginação. Eu toquei e cheirei a Rita. E não a cheguei a provar, apenas saboreei uma cerveja tépida e indolente, mas suponho que se lhe provasse os lábios, seria como querer beber o mar e chorá-lo inteiro de seguida. Esta é a história da Rita. Esta é a minha história. Partilhem por favor! (…) Gonçalo Serras
Chá com orégãos?! Blhac. É coisa que não experimento. Croquetes de alcachofra também declino. Não tem coisa melhor? Onde é que anda a CC para comer tais esquisitices?
Como dispenso chá e croquetes, se me permite, volto ao tema de há uns dias atrás, sobre essa essa espécie em vias de extinção - o romântico - aproveitando para lhe deixar uma partilha, que poderá saborear acompanhada de um gin.
ResponderEliminarQuem é a Rita? A Rita é a minha música nova, mas também uma miúda que eu conheci num bar, e a quem perdi o rasto. Talvez esta música, e as redes sociais, sirvam para a reencontrar. Quem sabe. Tudo o que sou está nesta música. Romântico, num mundo que é cada vez menos romântico e mais pragmático e funcional. Será que há futuro para os românticos? Provavelmente não. Que se lixe. Alguém tem que recordar de vez em quando que o amor já foi analógico antes de ser digital. Já teve cheiro, textura e sabor e eram precisamente os sentidos carentes de hoje em dia – o olfacto e o toque, e o sabor – que definiam muitas vezes os contornos da imaginação. Eu toquei e cheirei a Rita. E não a cheguei a provar, apenas saboreei uma cerveja tépida e indolente, mas suponho que se lhe provasse os lábios, seria como querer beber o mar e chorá-lo inteiro de seguida. Esta é a história da Rita. Esta é a minha história. Partilhem por favor! (…)
Gonçalo Serras
Música: RITA
Artista: Fritz Kahn and The Miracles
https://www.youtube.com/watch?v=z7pkgrJVr3s
Cada uma abre o armário que tem disponível ou quer abrir, o seu, pelos vistos, tem música romântica lá dentro. Eu fico-me pelas especiarias:)
Eliminar~CC~
Chá com orégãos?! Blhac. É coisa que não experimento. Croquetes de alcachofra também declino.
ResponderEliminarNão tem coisa melhor? Onde é que anda a CC para comer tais esquisitices?
Onde? Aqui mesmo, o armário dos improváveis fica ali na cozinha e mora lá dentro a minha curiosidade insaciável pelo mundo.
ResponderEliminar~CC~