A criança chegou com os pais e devia ter pelo menos uns 8 anos. Apesar de serem apenas 9 da manhã não pode tirar a t-shirt nem o chapéu e os pais listaram oralmente todas as brincadeiras que podia fazer, mas recomendaram expressamente uma. A criança não abriu a boca e ficou sentada na areia a olhar o mar, tão parada e quieta que não parecia ser real. E isto a ocorrer no dia que simbolicamente seria o dela.
Que sorte tiveram as miúdas que criei, mal chegavam à praia inauguravam o festival de pinos e rodas e depois esgueiravam-se para a água até ficarem com os lábios roxos. Aos três anos ou quatro anos deixámos de levar baldes e outros objetos mais ou menos inúteis, chegava ter corpo e mãos.
As bolas de berlim só tinham duas modalidades, com e sem creme. Nada mais nos fazia falta.
~CC~
Fui sensível às bolas de Berlim... sem creme.
ResponderEliminarUm abraço.
São também as que prefiro:)
EliminarÉ importante lembrar que crianças, especialmente nessa idade, precisam de espaço para explorar, brincar livremente e expressar as suas emoções de forma saudável. Seja qual for a causa, essa situação sugere que talvez fosse útil os pais refletirem sobre o equilíbrio entre proteção e liberdade, permitindo que a criança se sinta segura, mas também livre para se expressar e aproveitar o momento.
ResponderEliminarAgora precisamos de apagões para nós lembrarmos que há bolas e podemos correr atrás delas.
EliminarCreio nunca ter festejado o Dia da Criança. E tenho pena desse garoto tão cheio de recomendações.
ResponderEliminarOs dias valem o que valem...são apenas chamadas simbólicas para algo que importa.
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