Depois de muitos e muitos anos de mala aviada fim de semana sim, fim de semana não e às vezes mais que isso, vejo com agrado o depósito de gasóleo a esvair-se mais lentamente (pois, ainda não tenho um eléctrico). Mas não só, também o enraizamento local é agora outro, assim como as mudanças a nível profissional que me possibilitam trabalhar com gente mais crescida, que só ao fim de semana está disponível.
Contudo, às vezes tenho saudades da estrada, das estevas, da itinerância. Uma parte de mim está sempre com vontade de ir a algum lado, acordar noutro sítio e beber café num outro lugar. É também um sentimento que cresce à medida que o Inverno se despede mais. Fazer uma mala, um pesadelo para tantos, a mim nunca me custou.
~CC~
Também não me custa nada deixar para trás a casa. Digo mesmo que faço a mala alegremente. Mas acredito com força que sou sedentária e que a alegria de fazer a mala me surge plena por acontecer em escassez e logo ser mais desejada. Não aprecio andar a experimentar cafés, se gosto de um, ali pouso. Há pessoas com quem gosto muito de passear e outras que nem tanto. Contudo, a companhia não me pára o propósito.
ResponderEliminarAcho que se gosta de ir quando se tem também um lugar que chamamos nosso ao qual voltar. E também gosto da sensação de todos me conhecerem num lugar, tenho meia dúzia de sítios assim. Mas também adoro a sensação de conhecer algo pela primeira vez, nem que seja um café.
EliminarViajar é sempre uma exaltação.
ResponderEliminarUm abraço.
Sim, para quem gosta, para os outros pode ser uma preocupação, uma chatice.
EliminarAbraço
Estar de mala aviada facilita a viagem.
ResponderEliminarO meu pensamento viaja muito mas, fisicamente,
a mala que eu faço quando me desloco custa a
desfazê-la, durante muito tempo...
Vontade de partir e ter de ficar ou...nem uma coisa
nem outra. Pairo apenas, talvez.
Um abraço
Olinda
Seja bem vinda Olinda, viajar em pensamento também é bom e necessário.
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