domingo, 21 de janeiro de 2024

No escurinho do cinema

 

Folhas Caídas é a Finlândia desconhecida de todos nós. Um lugar escuro e triste onde se bebe em excesso e os menos escolarizadas estão tão à mercê do Capitalismo selvagem como em qualquer lugar do Sul. 

Este é o subtexto e é tão importante como o texto.

No texto está o amor, como ele pode escapar por coisas tão ínfimas, como o desencontro se infiltra dentro do encontro, a tristeza dentro da alegria e o desespero dentro da esperança. No fim, apesar de tudo, não vence a solidão. E isso chega para aquecer uma noite de Inverno. 

~CC~

8 comentários:

  1. As três últimas linhas são brilhantes.
    Um abraço.

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  2. Gostava de ver esse filme, mas não sei se consigo. Interessa-me nem sei porquê, que até agora desconhecia completamente a história. O título diz-me alguma coisa.

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    1. Não pesquisei mas o título também me soa familiar, talvez um escritor português desses mais clássicos...não sei. Tem que colocar o cinema Charlot na sua rota, há sessões ao sábado às 16h...mas este já saiu de cena aqui, talvez ainda esteja por Lisboa, em Alvalade a Medeia costuma exibi-los por mais tempo.

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  3. Filme bom. Mas, se tiver TVCine, recomendo vivamente o Velas Escarlates, que vai passar hoje. No cinema, já passou. E eu vi-o. Tão bom, tão tão bom.

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    1. Diogo, que coincidência, sem o ter lido eu estava justamente a ver o Velas Escarlates. Muito bonito sim, gostei.

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  4. "Folhas Caídas" soa familiar porque é um livro de Almeida Garrett onde ele reúne quase toda a poesia.

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