Subsistem pequenas flores amarelas, não obstante a chuva e o vento.
Subsistem pequenas borboletas brancas, não obstante o anúncio de um rigoroso Inverno.
A borboleta branca pousa na flor amarela em beijo alimentício prolongado.
É destes detalhes que eu alimento os dias cinzentos, tentando trazer-lhes cor. É como se pedisse às flores e às borboletas que morassem um pouco dentro de mim.
~CC~
Procurar a beleza em cada situação.
ResponderEliminarUm abraço.
Eterna a busca pela beleza...e também pela alegria.
EliminarTalvez as borboletas ainda existam em algum lugar, mas nas flores amarelas - as que vejo - nenhuma pousa agora. Soçobram com a chuva. Ou escondem-se da humidade que as adoece de morte? Não sabemos senão que têm vida breve. Mas os campos verdejam. A boa chuva faz bem aos olhos, ao gado e à terra que enfim dessedenta. Imagino a sua alegria mansa toda feita de gotas que infiltram e ela receptiva e anelante, dama que recebe presente há muito esperado.
ResponderEliminarSó dentro de nós as coisas valem, CC. Pois não é?!
Um abraço e bom fim de semana
A foto foi tirada ontem Bea, logo elas existem:) Sim, temos que deixar que a beleza das coisas entre em nós. Um abraço e bom domingo
EliminarE a despropósito lembro-me que nunca mais vi joaninhas. Estarão em vias de extinção?
ResponderEliminarNo Verão vi uma. Mas consta que sim, que tal como os pirilampos estão em extinção, fruto dos muitos químicos que há muito usamos. Joaninhas são mesmo uma coisa linda...eu só tenho ali uma aranha a morar na minha cozinha e queria expulsá-la sem a matar, mas não sei se consigo.
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