quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Escolho o azul

 

As conquistas das mulheres que vieram antes de mim permitiram-me a imensa felicidade de ser livre, fazer as minhas escolhas, caminhar com o rosto direito, nunca atrás de ninguém. Eu continuei a luta delas com menor afinco, menor necessidade, agradecida e confiante. 

Até gosto de rosa, mas prefiro o azul, não me impeçam de escolher a cor que mais gosto. Sei que não é por aí que se faz o essencial mas quando se perde nas pequenas coisas, abre-se facilmente o caminho para as grandes. 

~CC~

7 comentários:

  1. Um passo á frente, um passo atrás. Nestes tempos, a dança tem sido dois passos atrás...Enfim

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  2. Entendo tanto da razão de mudarem - ou desejarem mudar - as cores, como de fazer disso um problema. Tanta coisa difícil e triste no mundo e anda-se a discutir o amarelo.

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    1. Bea, há aquelas frases erradamente atribuída a Bertolt Brecht : primeiro vieram buscar os negros mas eu não me importei porque não era negro... é a ideia do que o horror vai escalando e a pessoa só se importa quando lhe toca a si.
      Então, percebo a sua ideia do que é insignificante mas às vezes não o é assim tanto, o simbólico também importa.

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