Comecei a usar brincos depois dos quarenta. Fui furar as orelhas com uma criança e duas adolescentes. Estava com mais receio que elas e muita vergonha.
Com os colares fiz parelha antes dos quarenta, aí pelos trinta.
Os adereços sempre me atrapalharam, não tinha tempo nem disposição para eles e quando tentava uma pulseira ou um colar, logo os perdia.
Quando se é jovem não se precisa de nada, acreditamos que um bocadinho de beleza natural chega.
Agora é diferente. Parece que os brincos me dão alguma luz, já que os olhos brilham bem menos. Mas por defeito ou feitio continuo a perdê-los muito. De tal modo que a caixa dos brincos desencontrados já tem muito mais exemplares que a caixa dos brincos certos.
Mas ontem, ao aspirar a casa, encontrei dois pares, logo dos que mais gostava. Menos mau, não tenho que correr para uma loja como alguns correm sôfregos para os cabeleireiros.
Está uma pitadinha de luz garantida por mais algum tempo.
~CC~
Foi mesmo sorte, hein. Eu tenho azar. Quando perco alguma coisa, mormente alguma notinha de euros, nunca mais a acho, lol
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Um domingo de amor, paz e bem.
Cuide-se
É frequente achar coisas perdidas, acho que é por não as procurar:)
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Engraçada essa nova queda por adereços. Não me imagino assim, não me quadram. Mas aos quarenta aprendi a coser à máquina. Aos trinta casei e tive um filho. Foram três coisas boas em duas datas memoráveis.
ResponderEliminarBom, não é propriamente uma queda por adereços, uso poucos, considerando o que vejo por aí.
EliminarSaber coser à máquina é invejável:)
~CC~
Eu sempre gostei de quinquilharia, muito mais que peças em ouro. Perco pouco e junto há muitos anos, tenho peças vindas de Angola, a verdade é que algumas quase não uso com medo de estragar ahahahah, guardo para ocasiões muito especiais.
ResponderEliminarBoa noite, e enfeite-se qb, fica sempre bem :-)
Percebo-a mas não tenho medo de estragar nada, quando se estragam é porque já me deram tudo e agradeço-lhes. Mas também não uso nada caro, perdia e isso sim era um arrependimento...
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Eu aos vinte e tal decidi que não gostava de brincos e nunca mais os usei. Também decidi que não gostava de ouro amarelo e passei a usar só prata ou ouro branco. Lembro-me de usar muito um colar junto ao pescoço com um A (sou Maria A) e uma pulseira com corações pequeninos. Passei por uma fase hippie com colares étnicos e finalmente cheguei às pedras: tenho alguns conjuntos de colar/pulseira/anel mas uso quase sempre ametistas - dizem que são as pedras do meu signo e sinto-me muito bem com elas.
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São bonitas as pedras mas não as uso, ainda bem que encontrou as suas.
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Eu nunca tive, mas sou uma trapalhona e não acho que fossem ter muito futuro nas minhas orelhas xD
ResponderEliminarMas parece-me um bom investimento proprio nesta pós quarentena...precisamos sentirmos bem em voltar ao mundo =)
Verdade, quando os ponho, sinto isso:)
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Sou das que tem as orelhas furadas desde criança. Sempre uso brincos, mas nestes dias de confinamento, os coitados também têm estado de quarentena. Eles e os fios, colares, pulseiras, anéis... :)
ResponderEliminarLuísa, vá, é altura de lhes limpar o pó:)
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Gosto do feminino e quando converso consigo vem-me à ideia a Juliette Binoche. Quente ou frio?
ResponderEliminarJoaquim, não faz por menos? Ela é só "linda"!
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