sexta-feira, 1 de maio de 2020

Os maiores


Quem é maior nunca o quis ser.
Estes dois estão no meu panteão, assim como esta canção.

O panteão onde constam agora os trabalhadores de máscara dos supermercados, das farmácias, dos hospitais, da recolha do lixo...os professores em casa a dar aulas, os que aceitaram ir para a telescola, os que receberam este mês pouco mais de metade do salário por as empresas estarem em lay-off, os artistas que fazem concertos sem bilheteira, disponíveis para receber o que cada um puder dar...






Estarei por aqui

Bom 1º de Maio.

~CC~



9 comentários:

  1. O Zeca é muito especial para mim, sempre foi. Pena só se falar nele nestas datas...
    Tive uma amiga em Lisboa que foi aluna dele em Faro (ela era de lá). Às vezes ele levava a guitarra e cantava para elas...

    Bom 1º de Maio.
    🌻

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    1. Maria, RTP 1 para lá da meia noite, repetiram uma reportagem sobre ele em 3 partes, gostei de ver, embora pudesse ter mais aprofundamento, mais qualidade.
      ~CC~

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  2. A mesma canção por duas vozes que admiro. E é uma das canções portuguesas que prefiro. Não ponho ninguém no panteão. As pessoas de quem gosto não morrem e o panteão é lugar de mortos, apenas um cemitério expresso. Podem ser heróis, mas estão mortos.
    Mas sou grata a todos que laboraram durante o período de confinamento e tenho pena que o covid me apanhe na rampa inclinada da idade. Mas isso é o que não posso mudar.
    Boa tarde, CC.

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    1. A "rampa inclinada da idade"...Bea, expressão bonita mas um pouco triste...mas fiquei curiosa sobre o que faria caso a Covid a apanhasse noutra idade qualquer.
      ~CC~

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    2. Mas as rampas não são todas inclinadas, Bea? A subir ou a descer, são todas inclinadas, penso eu de que... :)

      Bom 2º de Maio.
      🌻

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    1. Maio, maduro Maio...ainda ficarei aqui a saboreá-lo com maiúscula durante algum tempo:)
      ~CC~

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  4. Obrigado CC pelas suas simpáticas palavras; são miminhos que caem sempre bem.
    Retorno à sua rua, da qual nunca verdadeiramente me afastei, porque gosto da sua escrita, uma escrita de pequenos sinais, de palavras intermitentes e que só entre brumas se vislumbram.
    Uma escrita onde o que fica por dizer é mais do que é dito e que exerce em quem a lê um fascínio só comparável ao cristal, cuja fragilidade não é fraqueza, é delicadeza.

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    1. Obrigada Joaquim, pelo que diz e por ter voltado aqui ao convívio. Também escreve bem e devia mesmo fazer um blogue, aproveite agora...
      ~CC~

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