Pergunto-me muitas vezes a razão para este trabalho claramente em excesso que em determinadas alturas me conduz à exaustão.
Atendendo à quantofrenia que nos mede a carreira académica em publicações e projetos internacionais, pouco se importando com a qualidade do trabalho pedagógico, pouco a pouco deixei de me importar com ela, já nem discuto nem me importo com subidas ao topo, fico doente só de pensar nas horas gastas a fazer o Currículo Vitae e deixo-o desactualizar com ameaça iminente de penalização.
Mas há um gosto que nunca me tiraram. Ver acontecer algo que junta as pessoas à roda da mesa da comunidade e saber que fui eu que o moldei entre as minhas mãos. Mesmo sabendo que em pontos é uma miséria.
~CC~
Também seria assaz triste viver para ganhar pontos. É que nem a vida merece tanta falta de respeito, CC. Julgo mesmo que estará aí o seu melhor e imagino que essa conquista a alegre. Nunca pensei em mim dessa forma agregadora, acho. Basta-me ir vivendo sem discordar muito do que sou.
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