Eu só queria acolher o vírus da alegria e estava quase a conseguir construir-lhe um lugar dentro do meu coração para ele morar.
Mas o meu corpo é muito mais plural e decidiu tornar-se o espaço de outros vírus sem tanta nobreza e efeito positivo, sei que ele cede à exaustão de um ano de trabalho por esta altura, sempre por esta altura. Por todo o lado a sua baixa imunidade me mostra uma vulnerabilidade à qual não estou disposta a ceder, pequenas maleitas surgem por todo o lado, causando incómodo e dor.
Está tudo ao contrário. Aos 20 anos eu possuía uma melancolia muito distante da euforia dos da mesma idade e o corpo era uma circunstância ainda assim feliz e capaz de subir montanhas. Agora que eu deixei no sofá da auto-análise o que entupia a minha disposição para a felicidade, o corpo é amiúde um entrave para eu abrir os braços e voar.
Mas também e sei-o bem há corpos piores, mais incapazes, mais difíceis, mais doentes, vejo-os, lido com alguns assim. Ainda assim lido mal com os entraves do meu.
Um dia faremos as pazes, espero.
~CC~
Muito interessante essa reflexão!
ResponderEliminarAproveito para desejar um bom domingo!
Bjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram
Obrigada Teresa por esta primeira visita tão simpática.
EliminarO corpo é o lugar onde vivemos, compreendo a sua crónica.
ResponderEliminarUm abraço.
Um lugar que nos condiciona a vida. Um abraço
EliminarCompreender o nosso corpo, as suas limitações e caprichos
Eliminaré já caminho andado para uma aceitação...e fumar o
cachimbo da paz.
Abraço
Pois...mas ainda não estou lá. Abraço
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