segunda-feira, 17 de junho de 2024

Por onde passa amar um país?!

 

Gosto muito deste país. 

Mas não vibro nem um bocadinho com a selecção de futebol, é-me quase indiferente. Talvez seja uma pessoa estranha, será que há mais por aí?

Prefiro alimentar o meu amor com sardinhas e cerejas. E com esta largueza de horizontes voltada para o mar. Ainda esteja a falhar e muito nas três matérias primas referidas. E claro que há mais.

Por onde passa amar um país?

~CC~


7 comentários:

  1. A minha declaração de interesses (está na moda este tipo de declarações), gosto do sporting, gosto de ver futebol e adoro os jogos olímpicos, mas só enquanto dura o jogo. Em tudo o resto sou um contra radical. Contra fazer com que o orgulho de um pais se resume a uma equipa de jogadores milionários, contra os exageros de noticias e comentadores sobre a seleção, contra as exorbitâncias financeiras envolvidas nestes processos - inacreditável. Contra as visitas ao palácio de Belém, contra, contra e contra.
    Ao nível de uma tristeza grande, por ver a comunidade portuguesa alinhar nestas parvoeiras.
    Disse

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    1. Uma menorização de muitas e muitas décadas face a outros desportos, sem dúvida. Para os que os praticam deve ser um sofrimento. Enfim...

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  2. Gosto mesmo muito de sardinhas e de cerejas.
    Porém, neste momento vibro com a „festa alemã“.
    Esta noite, vejo o jogo Austria — França e torço pelos austríacos.

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    1. Só me ocorrem receios quando penso na Alemanha e na França, com a extrema direita a alastrar por ambas...qualquer conjugação das duas então...por isso o termo festa alemã também me assusta mas aí sei que sou injusta, qualquer povo tem direito à festa...imagino que em vez de cerejas e sardinhas sejam umas salsichas e muita cerveja, será?

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  3. Eu diria que tratar bem a língua, neste caso, portuguesa, e cuidar do possivel à volta, são essenciais.

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  4. Passa em cada um de maneira própria, julgo. O elemento imprescindível é querermos-lhe bem e gostarmos mais dele quando estamos fora; notarmos em nós uma irmandade terna se no estrangeiro ouvimos falar português; ficarmos iradas quando vemos que os políticos fazem pouco, e desse pouco que fazem pelo país que também é deles, muitas são medidas que não lhe respeitam as barbas nem o lhe dão a primazia. Passa até por termos esperança num povo que, tanta vez, não se mostra capaz de discernimento. Do meu lado passa mesmo por muito mais itens. Que nunca incluem sardinhas.

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