Desta vez os meus olhos pararam admirados no número de motas e bicicletas com uma caixa acoplada para levar comida, ligadas a várias plataformas, uns em andamento e outros parados, nas avenidas centrais de Lisboa. Concluo que grande parte das cozinhas em Lisboa se tornaram espaços meramente decorativos. Eis algo que a pandemia não levou, antes pelo contrário.
Eu que ainda piquei cebola como um modo de puxar as lágrimas que não queriam descer e queimei muitas panelas enquanto trabalhava, tenho dificuldade em entender. Mas dificuldade em entender é algo tão abrangente que apenas tento que não domine toda a minha relação com o mundo.
~CC~
Curiosamente, os edifícios de apartamentos construídos agora, têm cozinhas muito pequenas tipo corredor.
ResponderEliminarUm abraço.
Um dia desaparecem de vez...
EliminarSão outros modos de vida, CC. Só isso.
ResponderEliminarPicar cebola para puxar as lágrimas:); a cebola não me dá para tanto. Para as fazer correr é só mesmo a roxa tristeza de sexta-feira da paixão; que vá de retro. Ou um nada de comoção que me surja no máximo.
Que o fim de semana lhe sorria, CC. Este fds o marasmo da minha terra estremece, os dias trazem alguma mudança. Será útil e agradável.
E que os anjos terrestres a acompanhem
Pois é...mas há que interrogar a mudança não é? Constatar e questionar do nosso lugar de observação do mundo. Boa semana Bea!
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